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sábado, 18 de setembro de 2010

Vídeo-aula

Ótimo vídeo sobre concordância verba, para assistirmos naqueles momentos em que estamos cansados de ler e ler.....


http://www.youtube.com/watch?v=TM3iv1ASik8&feature=related

Ter e haver: emprego

“Acabamos de ver um episódio que houve repercussão muito negativa, dos Correios.”
A frase reproduz uma declaração, o que talvez tenha motivado o redator a mantê-la em sua literalidade. O fato é que a confusão entre o uso e a sintaxe-padrão dos verbos ter e haver levou à construção que se lê no fragmento em epígrafe.
Em primeiro lugar, “ter” e “haver”, na maior parte das vezes, não são permutáveis no mesmo contexto – a respeitarmos a norma culta. Pode-se dizer que ambos têm o mesmo valor apenas na condição de verbos auxiliares e, mesmo assim, não em todas as situações. É possível dizer “Eles haviam chegado” ou “Eles tinham chegado” sem que haja nenhuma distinção de sentido. Já em “Eles têm de fazer isso” e “Eles hão de fazer isso”, notamos diferentes nuances semânticas.
No caso em questão, todavia, a confusão é menos sutil. É bom lembrar que o verbo “haver”, no sentido de “existir” ou “ocorrer”, é impessoal, ou seja, não admite sujeito, motivo, aliás, pelo qual não sofre a flexão de número (plural). Assim, podemos formular uma frase como “Houve repercussão negativa”, mas não faz sentido dizer que “um episódio houve repercussão negativa”. O “episódio” funciona na sentença como sujeito de um verbo que não admite sujeito! Claro está que se empregou “haver” no lugar de “ter”. Muito mais fácil seria escrever “episódio que teve repercussão”:
Acabamos de ver um episódio que teve repercussão muito negativa, o dos Correios.
Também seria possível manter o verbo “haver”, mas com uma pequena alteração na estrutura da frase:
Acabamos de ver um episódio de que houve repercussão muito negativa, o dos Correios.
Note-se que também faltou no trecho original o pronome demonstrativo que retoma o substantivo “episódio” em “o (episódio) dos Correios”.
Fonte: Thaís Nicoleti  http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/ter-e-haver-emprego.jhtm

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Paralelismo semântico e paralelismo sintático

"A ascensão do Brasil como um gigante econômico é um dos maiores temas do nosso tempo. Não está somente redefinindo a América Latina, mas também a economia do mundo inteiro."


Algumas construções sintáticas, em geral as que envolvem os conectivos de adição e certas estruturas correlativas, requerem, a bem da clareza, a organização paralelística.


Do ponto de vista semântico, uma construção como "Gosto de frutas e de livros" causaria estranheza, embora, do ponto de vista sintático, esteja perfeita. Estamos diante de um caso de quebra do paralelismo semântico, que se caracteriza pela quebra da expectativa do leitor.


Machado de Assis, entre outros escritores, explorou os efeitos estéticos desse tipo de defeito de construção. Está no seu "D. Casmurro" a formulação "um rapaz aqui do bairro, que eu conheço de vista e de chapéu", em que criou um delicioso efeito de estilo.


A falta de paralelismo semântico talvez seja mais facilmente percebida que a falta de paralelismo sintático. Esta ocorre quando uma estrutura irregular ocupa o lugar de uma estrutura repetitiva, também quebrando a expectativa do leitor.


Quando começamos um período da seguinte maneira: "Tanto os países da América do Sul", esperamos que a continuação seja algo do tipo "quanto/ como os...". Isso ocorre porque "tanto... como/ quanto" é uma estrutura correlativa (a primeira parte "chama" a segunda). Se disséssemos, portanto, "Tanto os países da América do Sul e os da América Central", teríamos a quebra do paralelismo sintático, embora, do ponto de vista semântico, não houvesse defeito.


O fragmento selecionado apresenta uma das mais frequentes quebras do paralelismo sintático. O último período organiza-se por meio do par correlativo "não somente... mas também". Ocorre, entretanto, que a primeira parte da estrutura foi interrompida pela forma verbal ("não está somente") e, de quebra, a locução "está redefinindo" também foi interrompida. Uma simples ordenação dos termos resultaria em "Está redefinindo não somente".


Observe que, se o redator optasse por "Não somente está redefinindo", a segunda parte da oração deveria conter outro verbo ("Não somente está redefinindo... mas também está fazendo crescer ...", por exemplo). Como a ideia era dizer que a ascensão Brasil está redefinindo as duas coisas (América Latina e economia do mundo inteiro), a correlação deve vir depois do verbo. Assim:


A ascensão do Brasil como um gigante econômico é um dos maiores temas do nosso tempo. Está redefinindo não somente a América Latina mas também a economia do mundo inteiro.


Se, porventura, a ideia fosse dizer que a ascensão do Brasil está redefinindo a economia da América Latina e a economia do resto do mundo, o ideal seria o seguinte:


A ascensão do Brasil como um gigante econômico é um dos maiores temas do nosso tempo. Está redefinindo a economia não somente da América Latina mas também do mundo inteiro.


Outra opção seria a seguinte:
A ascensão do Brasil como um gigante econômico é um dos maiores temas do nosso tempo. Está redefinindo não somente a economia da América Latina mas também a do mundo inteiro.


Fonte: http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/ult2781u1154.jhtm

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

http://classic.my.eyeos.org/

aqui tem  a apostila para o  CONCURSO DE OJ, o usuário é concurseirors77, senha justiça.
Bons estudos!!!!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

20 ERROS COMUNS DE PORTUGA

Dica 1- Uso de “A” ou “HÁ”

O HÁ indica tempo que já passou, como no exemplo: “Eu parei de fumar há algum tempo”.
O A indica o tempo que ainda vai passar, como no exemplo: “Daqui a alguns anos, eu morrerei”.

Dica 2 – Uso de “A CERCA DE”, “HÁ CERCA DE” ou “ACERCA DE”
A CERCA DE indica distância, como na frase “Trabalho a cerca de 10 quilômetros da minha casa”;
HÁ CERCA DE indica tempo aproximado, como no exemplo “Te conheço há cerca de 20 anos”
ACERCA DE é o mesmo que A RESPEITO DE, como no exemplo “Na reunião falamos acerca de seu desempenho”.


Dica 3 – Uso de AO ENCONTRO DE ou DE ENCONTRO A
AO ENCONTRO DE é utilizado em uma situação favorável, como na frase “Sua oferta vai ao encontro de minhas expectativas. Aceito!”
DE ENCONTRO A indica uma situação de oposição, como no exemplo “Seus interesses vão de encontro aos meus. Não dá certo!”


Dica 4 – Uso de “AFIM” ou “A FIM”
AFIM é um adjetivo que passa a idéia de igualdade, semelhança, afinidade. Exemplo: “Somos amigos pois temos idéias afins”
A FIM é o mesmo que “para”, e indica finalidade. Exemplo: “Saí na balada a fim de diversão”


Dica 5 – Uso de “AO INVÉS DE” ou “EM VEZ DE”
EM VEZ DE indica substituição, como no exemplo: “Coma verduras e legumes em vez de frituras para ter uma boa saúde”.
AO INVÉS DE apresenta idéia contrária, uma oposição. Por exemplo: “Você deve falar ao invés de só escutar”
Dica: se está na dúvida, use a expressão EM VEZ DE, já que pode ser utilizada em qualquer situação, em qualquer sentido.


Dica 6 – Uso de “AO NÍVEL DE” ou “EM NÍVEL DE”
AO NÍVEL DE significa “à mesma altura”, como no exemplo “A cidade do Rio de Janeiro fica ao nível do mar, enquanto Brasília é mais alto”
EM NÍVEL DE é o mesmo que “no âmbito de” e indica escopo. Exemplo: “A decisão foi tomada em nível de direção, não cabe recurso”
Dica: por favor, aprenda que não existe a expressão “a nível de” como muitos gostam de falar por aí.


Dica 7 – Uso de “AONDE” ou “ONDE”
AONDE é utilizado com verbos que indicam movimento, como na frase “Aonde estamos indo?”
ONDE é utilizado com verbos estáticos, como em “Onde está a minha carteira?”
Dica: o termo “onde” é utilizado para se referir a espaços físicos, como em “A sala onde ficará a equipe”. NUNCA utilize frases do tipo “O item da proposta onde é tratado o assunto…”. O correto seria “O item da proposta em que é tratado este assunto…”


Dica 8 – Uso de “A PRINCÍPIO” ou “EM PRINCÍPIO”
EM PRINCÍPIO é o mesmo que “em tese”, “de um modo geral”, como na frase “Em princípio, achei você uma pessoa muito legal”
A PRINCÍPIO significa “começo”, “início”, como na frase “A princípio, achei você uma pessoa muito legal. Mas depois percebi que me enganei.”


Dica 9 – Uso de “DEMAIS” ou “DE MAIS”
DEMAIS pode ser usado como advérbio de intensidade no sentido de “muito”, e também como pronome indefinido no sentido de “outros”. Como na frase “A situação deixou os demais candidatos chateados demais!”
DE MAIS é o oposto de “de menos” e são sempre referidos a um substantivo ou pronome. Exemplo: “Existem candidatos de mais para eleitores de menos“.


Dica 10 – Uso de “EM FACE DE” ou “FACE A”
Não existe a expressão “FACE A” na língua portuguesa. Dessa forma, apenas é permitido utilizar a expressão EM FACE A. Exemplo: “Em face do aumento do dólar, não vou viajar para o exterior”


Dica 11 – Uso de “DENTRE” ou “ENTRE”
ENTRE é utilizado nos casos em que o verbo não exige a preposição de, como no exemplo: “Entre as pessoas desta sala, tenho mais chance.”
DENTRE já tem o uso mais limitado. Significa “no meio de” e é fruto da união da s preposições de + entre. Mas para que esta união ocorra, o verbo precisa exigir a preposição de. Veja exemplos:
Ex 1 – “Ele ressurgiu dentre as pessoas” – quem ressurge, ressurge de algum lugar. Neste caso, de onde? De entre as pessoas, ou do meio das pessoas.
Ex 2 – “Os músicos saíram dentre as primeiras filas” – quem sai, sai de algum lugar. De onde? Do meio das primeiras filas


Dica 12 – Uso de “ESTE”, “ESSE” ou “AQUELE”
Os pronomes demonstrativos ESTE, ESSE e AQUELE precisam de um pouco de atenção no seu uso, cujas diferenças recorrem ao espaço em relação às três pessoas do discurso, o tempo verbal e a proximidade com os termos da oração.
- Pronome ESTE
Espaço: Indica o que está próximo da pessoa que fala – “Esta proposta é excelente!”
Tempo: atual – “Esta semana ligarei para você.”
Proximidade com Termos: refere-se ao termo mais próximo – “Joana e Angélica estiveram aqui. Esta (Angélica) é mais inteligente.”
- Pronome ESSE
Espaço: indica o que está próximo da pessoa com quem se fala – “Esse desafio vai mexer com você!”
Tempo: passado próximo – “Casei em 2006. Nesse ano meu filho nasceu.”
Proximidade com Termos: refere-se à idéia mais mencionada – “Leia o Minha Gestão. Esse site é fantástico.”
- Pronome AQUELE
Espaço: indica o que mais distante da pessoa que fala e da pessoa com quem se fala – “Aquela proposta que perdeu era muito ruim!”
Tempo: passado distante – “Os carros daquela época eram muito melhores.”
Proximidade com Termos: refere-se ao termo mais distante – “Me formei em duas faculdades, medicina e direito. Aquela (medicina) foi muito mais difícil.”
Dica: o pronome este também pode indicar uma idéia que ainda vamos mencionar, como no exemplo: “Vamos debater este assunto: ganhar dinheiro.”

Dica 13 – Uso de “HAJA VISTA” ou “HAJA VISTO”
HAJA VISTA é a única expressão correta, pois neste contexto a palavra “vista” é invariável. Mas o verbo “haver” admite concordância com o substantivo a que se refere.
- Ex 1: “Haja vista o ocorrido, não irei trabalhar”
- Ex 2: “Hajam vista os acontecimentos, não irei trabalhar”
Dica: como a expressão “Haja Visto” não existe, deve-se dar a preferência ao uso da forma invariável HAJA VISTA.

Dica 14 – Uso de “MAIS”, “MAS” ou “MÁS”
MAIS é utilizado tanto como advérbio de intensidade – “Eu sou mais bonito que você” – como pronome indefinido – “Eu quero mais amor”.
MAS é uma conjunção adversativa e indica oposição, como no exemplo: “Eu saí, mas não cheguei lá”
MÁS é um adjetivo, e utilizado como antônimo de “boas”: “As más ações levam você para o inferno”

Dica 15 – Uso de “MAU” ou “MAL”
MAU é o oposto de “bom”, como no exemplo: “Eu sou mau. Vou para o inferno”
MAL é o oposto de “bem”, como no exemplo: “Ele fala muito mal“


Dica 16 – Uso de “POR” ou “PÔR”
POR é preposição: “Por favor, reze por mim”
PÔR é verbo, o mesmo que “colocar”: “Vou pôr o livro sobre a estante”

Dica 17 – Uso de “POR QUE”, “PORQUE”, “POR QUÊ” ou “PORQUÊ”
O uso dos porquês não é tão simples, precisa de um pouco de atenção. Para facilitar o seu entendimento, podemos usar o eficiente mecanismo de substituição:
Usa-se o POR QUÊ se puder substituir por “por qual motivo”, como no final da frase “Você me odeia tanto por quê?”
Usa-se o PORQUÊ se puder substituir por “o motivo”, como na frase “Não sei porquê tenho que estudar tanto!”
Usa-se o POR QUE se puder substituir por “por que motivo”, como na frase “Eu sei por que você não me liga mais!”
Usa-se o PORQUE se puder substituir por “porquanto”, como na frase “Não vi porque sou cego.”

Dica 18 – Uso de “SE NÃO” ou “SENÃO”
SE NÃO é o mesmo que “caso não”, como na frase “Se não dormir mais cedo, vou acordar mais tarde”

Dica 19 – Uso de “TÃO POUCO” ou “TAMPOUCO”

TÃO POUCO é o mesmo que “muito pouco”, como no exemplo “Ganho tão pouco que não dá nem pro cafezinho”
TAMPOUCO é o mesmo que “também não”, como no exemplo “Não comi a salada tampouco a sobremesa”


Dica 20 – Uso de “TODO” ou “TODO O”
TODO indica “qualquer”, como na frase “Todo homem gosta de futebol”; ou é o mesmo que “muito”, como no exemplo “Fiquei todo molhando andando na chuva”
TODO O significa “inteiro” ou “total”, e pode ser observado no exemplo “Todo o jantar foi servido e consumido”



FONTE: http://cariocanocerrado.com/2008/10/16/20-dicas-de-portugues-evite-erros-mais-comuns/



domingo, 12 de setembro de 2010

Pérolas de vestibular

Não me questionem sobre a veracidade dos fatos, mas do jeito que anda a educação no nosso país, é difícil de duvidar. Esta semana recebi um e-mail que relaciona algumas pérolas de vestibulandos da Universidade Federal da Bahia (UFBA) que tinham como tema de redação ‘A TV link externo forma, desinforma ou deforma?’. Vejam abaixo algumas gafes (para não dizer outra coisa) respondidas pelos candidatos:
1. ‘A TV deforma não só os sofás por motivo da pessoa ficar bastante tempo intertida como também as vista’ (sem comentários ).
2. ‘A TV deforma a coluna, os músculos e o organismo em geral’ (É praticamente uma tortura !).
3. A TV ezerce (aiii !!! ) poder, levando informações diárias e porque não dizer horárias’ (Esse é humorista, além de tudo).
4. ‘A TV acomoda aos tele inspectadores’ (Socorro!!!).
5. ‘A informação fornecida pela TV é pacífica de falhas’ (Vixe!).
6. ‘A televisão pode ser definida como uma faca de trezgumes. Ela tanto pode formar, como informar, como deformar’
(onde essa criatura arrumou esta faca???).
7. ‘A televisão é um meio de comunicação, audição e porque não dizer de locomoção’ (Tudo a ver).
8. ‘A televisão passa para as pessoas que a vida é um conto de fábulas e com isso fabrica muitas cabeças’ (Como é que pode ?).
9. ‘Sempre ou quase sempre a TV está mais perto denosco (neologismo??), fazendo com que o telespectador solte o seu lado obscuro’. (Esta é imbatível).
10. ‘A TV se estiver ligada pode formar uma série link externo de imagens, já desligada não…’ (Ah bom, uma frase sobrenatural ).
Onde vamos parar???? Como esse pessoal passou de ano na escola? Deus!!! A gente ri pra não chorar…rsrs.